sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Ele é o 3° melhor do Brasil
O atleta viamonense Lucas Avila ficou com a terceira colocação no Campeonato Brasileiro de Taekwondo Adulto. O interessante é que ele tem só 17 anos, e é juvenil
Viamão conta com o terceiro melhor praticante de taekwondo na categoria até 54 quilos do Brasil. No começo do mês, o viamonense Lucas Avila, de 17 anos, ou seja, ainda com idade para disputar na categoria juvenil, foi até o Rio de Janeiro e ficou na terceira colocação no Campeonato Brasileiro de Taekwondo. Ele explica o motivo pelo qual mesmo tendo idade juvenil, disputou com atletas de uma faixa etária de 27 anos.
“Fui para testar como me sairia. Queria ver como seria minha adaptação na categoria adulto. Acho que foi ótimo. Agora em outubro tem o Brasil Open, que é seletiva para a equipe olímpica brasileira. Neste o bicho vai pegar de verdade. Tomara que me sai bem”, explica o jovem multi-campeão.
As lutas de Lucas no Brasileiro foram as seguintes. Ele estreou contra um atleta de Minas Gerais, vencendo por 1 a 0. Na segunda luta, uma pedreira. Ele enfrentou um atleta titular da Seleção Brasileira de Taekwondo. Sem problemas. Avila venceu fácil por 3 a 0.
A POLÊMICA - A terceira e última luta de Lucas Avila na competição foi a mais polêmica. Ele estava vencendo outro atleta da seleção Brasileira adulta, um paulista, por 3 a 2. Quando levou um chute em sua nádega, (o que pela regra mundial de taekwondo não vale ponto), faltando 10 segundos para a luta acabar.
Os juizes validaram o ponto do paulista. A disputa foi para o “golden point”, ponto de ouro, que fizer o primeiro ponto vence a luta. Foi aí que Lucas levou outro chute na nádega e novamente o ponto foi validade, ficando em terceiro.
“Olha, para ser sincero o resultado na competição foi maravilhoso, perfeito. Fui bem mesmo. Mas poderia ter ida mais longe. Não é reclamação de perdedor, longe disto, mas todo mundo que entende das regras do nosso esporte sabe que chute na nádega não vale ponto. E o paulista fez duas vezes isto na luta e recebeu dois pontos. Acho que fizeram isto por que eu sou juvenil, e o mais novo que lutei tinha 10 anos a mais que eu. Fiz uma gritaria naquele ginásio. Todo mundo que estava assistindo viu que eles estavam errados. Mas não tem problema, vou continuar treinando forte, agora tenho certeza que posso lutar de igual para igual com eles”, finaliza Lucas.
PATROCÍNIO - Mesmo chegando bem em todos os campeonatos que participa, Lucas Avila diz que a maior dificuldade são os patrocínios.
Ele não conta com nenhuma empresa fixa, ou seja, a luta é também fora das quatro linhas. No Brasil Open, que será disputado nos dias 11 e 12 de outubro, ele não tem sua participação confirmada, justamente por falta de verbas para o custo da viagem.
“Seria muito importante participar do Brasil Open, por que será seletiva para a equipe Olímpica que começa a se preparar para as Olimpíadas de Londres”, desabafa o viamonense.
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